sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Beijo

Hoje Carpinejar falou sobre o beijo nos seus textos. Falou verdades inteiras. Verdades nas quais eu nunca havia pensado. A melhor das verdades para mim, foi dizer que um beijo não mente. Concordo. Que o beijo venha da pessoa mais mentirosa do mundo, será sincero. Não há como esconder as coisas ditas na sua intensidade, nas suas pausas, no seu ritmo, no seu movimento. Dalí sei se é tímido, se apavorado, se contido, se com vontade. O beijo é uma linguagem sincera. Impulsiona o corpo a falar mais e mais, é uma parte do universo que conspira para esse instante tagarela. E por que não cercado de um mistério? Como explicar tais sensações que suscitam dos lábios sobre outros lábios, sobre a pele, sobre a sua alma? Como explicar sua voz? Sua resposta para aquela dúvida do partir ou ficar, romper ou continuar. Gesto malandro, ingênuo, ou puro, que seja assim tão cheio de significados, que sempre chegue a nós do jeito mais amor.

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